Qual a ligação entre Fugas, Canoagem, Contos e este blog?
Descubra por si, lendo este divertido artigo escrito por Maria João Lopes, que foi publicado na revista Fugas de 11 de Julho de 2009, junto com fotos magníficas de Manuel Roberto.
Descubra por si, lendo este divertido artigo escrito por Maria João Lopes, que foi publicado na revista Fugas de 11 de Julho de 2009, junto com fotos magníficas de Manuel Roberto.
Três dias e duas noites a braços com o rio Zezêre
Há duas versões nesta grande odisseia que é descer o rio Zêzere de caiaque: acampar nas margens sossegadas ou, para quem prefere uma cama e uma casa de banho, pernoitar em acolhedoras casas de turismo rural. Uma para os amantes convictos da natureza, outra para quem precisa de uma boa noite de sono depois de tanto pagaiar.
Leu bem: pagaiar. Não se engane quando optar por uma aventura destas: o caiaque não é uma canoa e, por isso, o que utiliza não é um remo, mas uma pagaia. Há todo um vocabulário e uma técnica que precisa de aprender. Mas, se gosta de ar puro, do silêncio das águas, do Verão e de dar uns mergulhos, não hesite: meta-se a caminho.
Não vale a pena dizer que não custa nada. Custa, mas vale a pena. É preciso ter uma condição física mínima ou alguma experiência. Mas, com força de vontade e boa-disposição, tudo se consegue. A equipa da Fugas não tinha nem uma coisa nem outra e lá se safou.
Ana Quinta, de 26 anos, uma das organizadoras do percurso, garante que é viagem "diferente": "O facto de serem três dias seguidos [também pode optar por fazer apenas dois dias] e o facto de se percorrer o rio Zêzere numa zona menos explorada tornam esta experiência diferente", diz. E confirma-se: os sítios por onde se passa são silenciosos, existe uma tranquilidade enorme durante a descida.
É possível ir conversando com o companheiro do caiaque, deixar-se simplesmente ficar em pleno rio, aproveitar o sol, a água. Não passa quase ninguém, apenas um outro barco, a motor, interrompe a calmaria. O rio parece imenso, enorme, nosso. Mesmo que estejamos a lutar com ele até chegar a um destino, ao tal objectivo que, quando é alcançado, parece mentira. Nessa altura, fato-de-banho a postos, que o Zêzere merece um mergulho da malta. Ou ao contrário: a malta é que merece um mergulho no Zêzere.
Por ser uma actividade um pouco cansativa, é desaconselhável levar crianças com menos de 13 anos. Seja como for, em caso de dúvida - no que toca a crianças ou mesmo em relação à condição física -, não hesite em contactar os organizadores. Eles dar-lhe-ão certamente o melhor conselho. Essencial é mesmo não se esquecer do protector solar. Enquanto se pagaia para a frente e palra para os lados, nem se dá por isso, mas o sol fere de forma impiedosa. Outros conselhos? "Chapéu e boa-disposição. Mas não é preciso trazê-la, porque ganha-se cá facilmente", diz outro dos organizadores, Fernando Pinto (28 anos).
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Há duas versões nesta grande odisseia que é descer o rio Zêzere de caiaque: acampar nas margens sossegadas ou, para quem prefere uma cama e uma casa de banho, pernoitar em acolhedoras casas de turismo rural. Uma para os amantes convictos da natureza, outra para quem precisa de uma boa noite de sono depois de tanto pagaiar.
Leu bem: pagaiar. Não se engane quando optar por uma aventura destas: o caiaque não é uma canoa e, por isso, o que utiliza não é um remo, mas uma pagaia. Há todo um vocabulário e uma técnica que precisa de aprender. Mas, se gosta de ar puro, do silêncio das águas, do Verão e de dar uns mergulhos, não hesite: meta-se a caminho.
Não vale a pena dizer que não custa nada. Custa, mas vale a pena. É preciso ter uma condição física mínima ou alguma experiência. Mas, com força de vontade e boa-disposição, tudo se consegue. A equipa da Fugas não tinha nem uma coisa nem outra e lá se safou.
Ana Quinta, de 26 anos, uma das organizadoras do percurso, garante que é viagem "diferente": "O facto de serem três dias seguidos [também pode optar por fazer apenas dois dias] e o facto de se percorrer o rio Zêzere numa zona menos explorada tornam esta experiência diferente", diz. E confirma-se: os sítios por onde se passa são silenciosos, existe uma tranquilidade enorme durante a descida.
É possível ir conversando com o companheiro do caiaque, deixar-se simplesmente ficar em pleno rio, aproveitar o sol, a água. Não passa quase ninguém, apenas um outro barco, a motor, interrompe a calmaria. O rio parece imenso, enorme, nosso. Mesmo que estejamos a lutar com ele até chegar a um destino, ao tal objectivo que, quando é alcançado, parece mentira. Nessa altura, fato-de-banho a postos, que o Zêzere merece um mergulho da malta. Ou ao contrário: a malta é que merece um mergulho no Zêzere.
Por ser uma actividade um pouco cansativa, é desaconselhável levar crianças com menos de 13 anos. Seja como for, em caso de dúvida - no que toca a crianças ou mesmo em relação à condição física -, não hesite em contactar os organizadores. Eles dar-lhe-ão certamente o melhor conselho. Essencial é mesmo não se esquecer do protector solar. Enquanto se pagaia para a frente e palra para os lados, nem se dá por isso, mas o sol fere de forma impiedosa. Outros conselhos? "Chapéu e boa-disposição. Mas não é preciso trazê-la, porque ganha-se cá facilmente", diz outro dos organizadores, Fernando Pinto (28 anos).
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A travessia
A viagem começa na aldeia de xisto de Álvaro, concelho de Oleiros, e termina em Dornes, concelho de Ferreira do Zêzere. Ao fim de três dias, quando a vila começa a surgir no horizonte, parece que estamos a chegar a terra desconhecida. Os participantes gritam "Conseguimos!", entre risos e mergulhos. Chegar a Dornes pelo rio, em vez da estrada, é mais interessante, porque a vila está, de facto, voltada para a água. Um pequeno aglomerado de casas que, depois do almoço e de todos estarem recompostos, convida ao passeio. Pode perder tempo pelas ruelas, visitar a igreja e a torre pentagonal.
Mas estamos a contar a história ao contrário, pelo fim. No início, ainda é a pagaia a entrar torta na água, o medo que o caiaque vire. Mas é mesmo só no início, como explica Ana Quinta: "É seguro. Os barcos são muito estáveis, qualquer pessoa que entre no barco percebe a segurança e o conforto". E lá partem eles, seis pessoas - duas em cada caiaque (a empresa de animação turística, a Go Outdoor, só faz percursos para 10 pessoas, no máximo).
Durante o percurso no rio, vai atravessar diferentes concelhos - Oleiros, Sertã, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Vila de Rei e Ferreira do Zêzere - e ficar a conhecer vários sítios, como a barragem do Cabril, a Foz de Alge, a Foz da Ribeira de Pêra, a Bouçã, a aldeia de xisto de Pedrógão Pequeno, entre outros.
Na primeira noite, e na versão "soft" de turismo rural, a dormida é em Vilar dos Condes, na Madeirã: "São cinco casas independentes com uma sala comum onde se fazem as refeições", explica Ana Quinta, que anda de carro durante o percurso para transportar as malas e levar os participantes às casas de turismo rural. Na segunda noite, o merecido descanso é na Casa do Zé Sapateiro, também um espaço dedicado ao turismo rural, na Ferraria de São João, concelho de Penela. Tem uma cozinha, uma sala de estar, um pátio interior, quatro quartos duplos e uma suite, todos com casa de banho privativa.
Ao longo dos três dias, fazem-se 64 quilómetros: "Na versão turismo espaço rural, fazemos cerca de 20 quilómetros no primeiro dia, no segundo dia 25, e no terceiro 16", especifica Fernando Pinto, que gosta "sobretudo da tranquilidade do rio e da calma" que se sente. "Não há pressa para nada, saímos, sabemos que temos 20 quilómetros a percorrer mas temos muito tempo para o fazer, se nos apetecer parar para tomar um banho, paramos para tomar um banho, para comer uma bolacha, para falar só no meio do rio, é fantástico por isso", diz. "Em termos de paisagem, há dois ou três sítios fantásticos que são, por um lado, a zona do Moinho das Freiras, em Pedrógão Pequeno, abaixo da barragem do Cabril, e depois, abaixo da barragem da Bouçã até à Foz de Alge, que é fantástica", acrescenta.
No fim de tudo, o grupo estava de rastos "mas feliz" (expressão repetida por todos na brincadeira). Eles estavam cansados, mas felizes; queimados, mas felizes; esfomeados, mas felizes. Parecia que se conheciam há muito tempo, mas não. Em comum, o amor à natureza, ao desporto e uma enorme vontade de quebrar as rotinas das cidades.
Bem-estar
Rita Vilela, de 44 anos, escritora e psicóloga de Paço de Arcos, conta que foi o marido que descobriu a actividade: "Perguntou-me se eu queria fazer e eu disse que sim logo", conta. O casal já tinha alguma prática - pagaiavam com ritmo e coordenação - mas há já dez anos que não se metiam numa andança destas. Paulo Brás (45 anos) confessava, até, que começou "cheio de dores" mas que, com o tempo, foram desaparecendo. "Estava cansado do trabalho, cheio de dores na coluna, e agora desapareceu tudo", garante. O que mais o motiva neste desporto é "o convívio e a saúde": "É uma fuga à rotina do dia-a-dia. E são necessárias as fugas à rotina. Já há muito tempo que não fazíamos coisas destas. Tinha que ser", diz.
Rita Vilela não podia estar mais de acordo: "Gosto, por um lado, da beleza natural, passa-se por locais lindíssimos, depois gosto do exercício físico, que ajuda a relaxar, depois do convívio, é uma oportunidade para se estar com as pessoas num ambiente em que podemos conhecê-las, em que podemos desfrutar da companhia delas", explica. Rita diz ainda que, quando se desce o rio, se usufrui de uma "sensação de bem-estar, de tranquilidade": "Uma pessoa anda no seu dia-a-dia tão acelerada, sabe bem de facto ter assim oportunidades de repouso. Acho que neste momento e durante o percurso me senti de facto relaxada", acrescenta.
No grupo havia ainda uma designer, também escritora - autora de um livro sobre caminhadas, "Crónicas de caminhadas" - que também partilha destas opiniões. Susana Muchacho, 34 anos, de Lisboa, diz que é "bom ver um horizonte mais longe do que o da cidade". "Transmite paz, sossego, tanto os pássaros, como o chapinhar da pagaia na água, como as árvores. Também ganho tempo para estar comigo, porque estou com outras pessoas mas posso estar calada e estou comigo própria. É diferente. Na cidade não conseguimos estar com os nossos pensamentos. No campo, uma pessoa consegue ser mais introspectiva", defende Susana Muchacho, que costuma fazer mais caminhadas do que programas de caiaque. "Só tinha feito uma vez noutro rio com mais corrente, esta aqui tivemos que trabalhar. Mas valeu mesmo a pena", diz. E acrescenta: "Para além do bem que me faz ao corpo e ao espírito, estas actividades permitem-me conhecer pessoas novas, tenho aprendido imenso com todas as pessoas que tenho conhecido", garante. "Tanto nas caminhadas como em outras actividades de "outdoor", são pessoas de origens diferentes, com profissões radicalmente diferentes, com interesses também diferentes, mas depois há pontos em comum: o gosto pela natureza, pelo convívio, o partilhar de experiências, o gosto por conhecer outras pessoas e aprender com elas", explica.
Um espaço de partilha que surge de forma natural, quase em se dar por isso. Como quando Rita Vilela, à hora do café, depois do almoço em Dornes, nos contou uma história de um dos vários livros que já publicou. Começava assim: "Era uma vez um lenço. Um lenço que tinha um sonho. Não pensem que se tratava de um lenço qualquer. (...) Ele não queria assoar narizes. Ele não queria aquecer pescoços, ele não queria andar atado à cintura armado em cinto. O nosso lencinho tinha o sonho de voar." No fim, as palmas. Depois, as trocas de livros, autógrafos de Rita Vilela e de Susana Muchacho. Os "emails". E tudo começou com um caiaque e um remo, desculpem, uma pagaia. Ai se o Fernando nos ouve!
A viagem começa na aldeia de xisto de Álvaro, concelho de Oleiros, e termina em Dornes, concelho de Ferreira do Zêzere. Ao fim de três dias, quando a vila começa a surgir no horizonte, parece que estamos a chegar a terra desconhecida. Os participantes gritam "Conseguimos!", entre risos e mergulhos. Chegar a Dornes pelo rio, em vez da estrada, é mais interessante, porque a vila está, de facto, voltada para a água. Um pequeno aglomerado de casas que, depois do almoço e de todos estarem recompostos, convida ao passeio. Pode perder tempo pelas ruelas, visitar a igreja e a torre pentagonal.
Mas estamos a contar a história ao contrário, pelo fim. No início, ainda é a pagaia a entrar torta na água, o medo que o caiaque vire. Mas é mesmo só no início, como explica Ana Quinta: "É seguro. Os barcos são muito estáveis, qualquer pessoa que entre no barco percebe a segurança e o conforto". E lá partem eles, seis pessoas - duas em cada caiaque (a empresa de animação turística, a Go Outdoor, só faz percursos para 10 pessoas, no máximo).
Durante o percurso no rio, vai atravessar diferentes concelhos - Oleiros, Sertã, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Vila de Rei e Ferreira do Zêzere - e ficar a conhecer vários sítios, como a barragem do Cabril, a Foz de Alge, a Foz da Ribeira de Pêra, a Bouçã, a aldeia de xisto de Pedrógão Pequeno, entre outros.
Na primeira noite, e na versão "soft" de turismo rural, a dormida é em Vilar dos Condes, na Madeirã: "São cinco casas independentes com uma sala comum onde se fazem as refeições", explica Ana Quinta, que anda de carro durante o percurso para transportar as malas e levar os participantes às casas de turismo rural. Na segunda noite, o merecido descanso é na Casa do Zé Sapateiro, também um espaço dedicado ao turismo rural, na Ferraria de São João, concelho de Penela. Tem uma cozinha, uma sala de estar, um pátio interior, quatro quartos duplos e uma suite, todos com casa de banho privativa.
Ao longo dos três dias, fazem-se 64 quilómetros: "Na versão turismo espaço rural, fazemos cerca de 20 quilómetros no primeiro dia, no segundo dia 25, e no terceiro 16", especifica Fernando Pinto, que gosta "sobretudo da tranquilidade do rio e da calma" que se sente. "Não há pressa para nada, saímos, sabemos que temos 20 quilómetros a percorrer mas temos muito tempo para o fazer, se nos apetecer parar para tomar um banho, paramos para tomar um banho, para comer uma bolacha, para falar só no meio do rio, é fantástico por isso", diz. "Em termos de paisagem, há dois ou três sítios fantásticos que são, por um lado, a zona do Moinho das Freiras, em Pedrógão Pequeno, abaixo da barragem do Cabril, e depois, abaixo da barragem da Bouçã até à Foz de Alge, que é fantástica", acrescenta.
No fim de tudo, o grupo estava de rastos "mas feliz" (expressão repetida por todos na brincadeira). Eles estavam cansados, mas felizes; queimados, mas felizes; esfomeados, mas felizes. Parecia que se conheciam há muito tempo, mas não. Em comum, o amor à natureza, ao desporto e uma enorme vontade de quebrar as rotinas das cidades.
Bem-estar
Rita Vilela, de 44 anos, escritora e psicóloga de Paço de Arcos, conta que foi o marido que descobriu a actividade: "Perguntou-me se eu queria fazer e eu disse que sim logo", conta. O casal já tinha alguma prática - pagaiavam com ritmo e coordenação - mas há já dez anos que não se metiam numa andança destas. Paulo Brás (45 anos) confessava, até, que começou "cheio de dores" mas que, com o tempo, foram desaparecendo. "Estava cansado do trabalho, cheio de dores na coluna, e agora desapareceu tudo", garante. O que mais o motiva neste desporto é "o convívio e a saúde": "É uma fuga à rotina do dia-a-dia. E são necessárias as fugas à rotina. Já há muito tempo que não fazíamos coisas destas. Tinha que ser", diz.
Rita Vilela não podia estar mais de acordo: "Gosto, por um lado, da beleza natural, passa-se por locais lindíssimos, depois gosto do exercício físico, que ajuda a relaxar, depois do convívio, é uma oportunidade para se estar com as pessoas num ambiente em que podemos conhecê-las, em que podemos desfrutar da companhia delas", explica. Rita diz ainda que, quando se desce o rio, se usufrui de uma "sensação de bem-estar, de tranquilidade": "Uma pessoa anda no seu dia-a-dia tão acelerada, sabe bem de facto ter assim oportunidades de repouso. Acho que neste momento e durante o percurso me senti de facto relaxada", acrescenta.
No grupo havia ainda uma designer, também escritora - autora de um livro sobre caminhadas, "Crónicas de caminhadas" - que também partilha destas opiniões. Susana Muchacho, 34 anos, de Lisboa, diz que é "bom ver um horizonte mais longe do que o da cidade". "Transmite paz, sossego, tanto os pássaros, como o chapinhar da pagaia na água, como as árvores. Também ganho tempo para estar comigo, porque estou com outras pessoas mas posso estar calada e estou comigo própria. É diferente. Na cidade não conseguimos estar com os nossos pensamentos. No campo, uma pessoa consegue ser mais introspectiva", defende Susana Muchacho, que costuma fazer mais caminhadas do que programas de caiaque. "Só tinha feito uma vez noutro rio com mais corrente, esta aqui tivemos que trabalhar. Mas valeu mesmo a pena", diz. E acrescenta: "Para além do bem que me faz ao corpo e ao espírito, estas actividades permitem-me conhecer pessoas novas, tenho aprendido imenso com todas as pessoas que tenho conhecido", garante. "Tanto nas caminhadas como em outras actividades de "outdoor", são pessoas de origens diferentes, com profissões radicalmente diferentes, com interesses também diferentes, mas depois há pontos em comum: o gosto pela natureza, pelo convívio, o partilhar de experiências, o gosto por conhecer outras pessoas e aprender com elas", explica.
Um espaço de partilha que surge de forma natural, quase em se dar por isso. Como quando Rita Vilela, à hora do café, depois do almoço em Dornes, nos contou uma história de um dos vários livros que já publicou. Começava assim: "Era uma vez um lenço. Um lenço que tinha um sonho. Não pensem que se tratava de um lenço qualquer. (...) Ele não queria assoar narizes. Ele não queria aquecer pescoços, ele não queria andar atado à cintura armado em cinto. O nosso lencinho tinha o sonho de voar." No fim, as palmas. Depois, as trocas de livros, autógrafos de Rita Vilela e de Susana Muchacho. Os "emails". E tudo começou com um caiaque e um remo, desculpem, uma pagaia. Ai se o Fernando nos ouve!
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Transzêzere
Se quiser fazer a actividade Transzêzere, basta contactar a Go Outdoor: www.aventura.go-outdoor.pt
Transzêzere
Se quiser fazer a actividade Transzêzere, basta contactar a Go Outdoor: www.aventura.go-outdoor.pt
4 comentários:
olá rita boa noite sou a magda,amiga da rosario que moro em santarém.Gostaria de dar-te os parabéns pelo livro dos contos; em primeiro lugar adorei a forma como está estruturado, que ainda me deu mais gozo para ler; depois não conseguia parar de ler..em cda conto parecia que me encontrava a mim própria. obrigada pela forma como escreves...continua!!!
Obrigada também a ti, Magda
É sempre muito especial saber que as pessoas se encontram a si próprias nas nossas histórias... enche-nos de vontade de continuar. Aliás a Margarida e eu já estamos a trabalhar no livro que dará continuidade a este.
Um beijinho grande
tia!!!! Olá!!! é a matilde e a madalena!! Agora estou a ler Oniris o grande desafio é muito giro!!! Nós queremos dar-te um grande beijinho em nome da matilde;madalena;isabel.....etc...ADORAMOS-TE os teus livros são um sucesso!
Olá, Matilde, e também Madalena, Isabel e etc.
Que fixe receber a vossa mensagem!E que bom que estás a gostar de Oníris :)
Também vos adoro!
Um beijinho mesmo, mesmo grande,
da tia
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